O jejum intermitente é uma prática que gera bastante dúvidas e a internet está cheia de informações confusas. No Jejum Intermitente se passa períodos maiores sem comer (o tempo depende de cada organismo) para ajustar o metabolismo basal – responsável pelo gasto calórico – e a produção de grelina (o “hormônio da fome”), regulando suas taxas para que a pessoa não sinta fome tantas vezes ao dia.

Separei os principais mitos e verdades sobre o tema:

Não pode consumir nenhum alimento líquido durante o período de jejum
MITO: é imprescindível o consumo de água ou chá natural (sem adição de açúcar ou adoçante) para que o corpo se mantenha hidratado entre os intervalos das refeições.

A dieta diminui o nível de gordura no sangue e fígado.
VERDADE: nosso corpo ativa um mecanismo de geração alternativa de energia que libera hormônios usados na transformação de gordura em combustível, por isso, temos a diminuição da gordura localizada e também a queda de gordura no sangue e no fígado.

Na hora da quebra do jejum, você pode comer o que quiser.
MITO: é importante fazer refeições completas e equilibradas para que o corpo reponha nutrientes e vitaminas necessários para se manter até a próxima refeição.

A pratica pode ser feita por qualquer pessoa.
MITO: existem algumas restrições. Não é indicado para pessoas com diabetes, crianças, adolescentes, idosos e gestantes.

É liberado se exercitar durante a dieta.
VERDADE: o ideal é que o exercício seja feito em até duas horas após a alimentação, assim o corpo terá energia suficiente para aguentar o esforço.

A técnica precisa de um acompanhamento médico intenso para checar se o paciente está apto a fazê-la e se está se adaptando ao período de privação alimentar.